Florencia Poblete, juntamente com os jovens das escolas Compañía de María, visitou Santa Juana, na VIII Região. Ela compartilha seu testemunho:


«Ir a Santa Juana após os incêndios despertou várias emoções em mim, como surpresa, impotência e tristeza. Tudo estava queimado, casas, escolas, capelas, árvores e até carros. Mas algo que me chamou muito a atenção foi ver vida emergindo das cinzas sob as árvores. Era possível ver novas plantas crescendo, o que falava de um novo começo. As pessoas com quem conversei me contaram como foi viver isso, como viram tudo o que construíram ao longo dos anos ser perdido em segundos, não apenas em termos materiais, mas também seus animais, suas memórias e seu ambiente seguro. Algo que me surpreendeu foi que essas pessoas, após perderem tudo, não ficaram de braços cruzados lamentando suas perdas, mas estavam pensando e lutando para seguir em frente. Isso me faz refletir sobre a resiliência tanto das pessoas quanto da natureza, pois ambas se dão uma nova chance de recomeçar. Hoje, todos nós da Compañía de María Chile queremos estender a mão e apoiar a esperança de recomeçar.»

— Florencia Poblete. II Medio
Compañía de María Apoquindo